sábado, 24 de dezembro de 2011

Receitas.

  • Chá de Cogumelos




Modo 1: Pegue quantos cogumelos você achar que deve comer, não se pergunte, pegue e coloque, no fundo você sempre sabe. Lave-os, e coloque a quantidade de água que você for beber, se estiver sozinho, coloque seu copo, e mais dois dedos de água, se tiver com companhia, coloque por copos a quantidade de água. Coloque a água na panela, em seguida os cugumelos, espere ferver, vá mexendo e espremendo os cogumelos, para que possamos tirar o máximo de psicobilina possível. Pegue um coador, e esprema os cogus na coador, repita o processo mais duas vezes para que tenhamos o maior proveito da psicobilina, quanto mais negro e denso estiver, mais forte será a trip. Quando terminarem coloque chá de camomila a gosto, que fica uma beleza pra beber, se não se importar com gosto, beba puro. Ao fim, o corpo dos cogumelos que restar, enterre, ou queime, por respeito ao elemental.


Modo 2: Pegue os cogumelos, repita processo acima, quando ferver a primeira vez, deixe esfriar, e coloque no Liquidificador, depois coloque na panela novamente, ferva e repita no o processo do coador. Esse processo tem maior proveito de psicobilina.



Haxixe Caseiro.

Modo 1: Pegue umas vinte pontas, coloque em um recipiente, como um copo, deixe por uma hora, até que pegue a resina. Agora coloque o elixir em uma panela sem as pontas, e muita atenção e cuidado nessa hora por ser inflamável, abra as janelas e portas para que tenha boa ventilação. Vá mexendo até fique só a resina na panela, depois retire essa resina, ela é o haxixe.



Modo 2: Pegue a maconha, ou as pontas, abra-as e dichave bem, e faça  a meia calça de sua mãe, ou  da namorada, ou algo fino, para que possamos fazer uma tela, uma espécie de peneira. Vá batendo, e mexendo a maconha, para separarmos a resina, que ficará sob tela, do restante da mesma. Após o processo coloque a resina em um celofane, daqueles de cigarro, que cobre ele. Aperte bem, e feche com durex, depois pegue um papel, e cubra o celofane, molhe o papel, até ficar bem molhado, agora coloque em forno e espere por mais ou menos dez minutos, fique olhando para que não queime. Quando tirar do forno terá seu Haxixe. Esse processo é o melhor, pois é puro, não precisa de alcool, e o haxixe perfeito.


By: Rique

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Outros Enteogenos.

Argyreia Nervosa.

Esta planta, também conhecida como Hawaiian Baby Wood Rose (HBWR), Trepadeira Elefante, pertence à família Convolvulaceae e ao gênero Argyreia. É uma trepadeira, que tem folhas com formato de coração, possui flores de coloração rosa, com o interior violeta. Possui sementes peludas de cor marrom, que se formam dentro de varias cápsulas parecendo um fruto marrom. As sementes possuem ergina, um alcalóide que causa efeitos similares aos do LSD. Os efeitos daArgyreia nervosa foram descobertos no Havaí, na década de 1960, sendo muito similares à famosa ololiuhqui dos Astecas (Rivea corymbosa), cujas                                                                                                                                                                          Sementes também possuem ergina, utilizadas em rituais religiosos.



Turbina corymbosa 
(sinônimo comum: Rivea corymbosa), é uma espécie de "gloria-da-manhã", nativa por toda America Latina do norte do México ao sul do Peru e naturalizada em muitos outros lugares. Ela é uma planta perene trepadeira com flores brancas, normalmente plantadas como plantas ornamentais. Esta planta também é achada em Cuba, onde ela normalmente floresce de Dezembro até Fevereiro.
Conhecida pelos nativos do México Ololiúqui (Também ololiuhqui ou ololiuqui), suas sementes, ainda pouco conhecido fora do México, onde provavelmente foi a droga alucinógena mais comum usada pelos nativos.

Peiote (Lophophora williamsii) é um pequeno cacto cuja região nativa estende-se do sudoeste dos Estados Unidos (incluindo os estados do Texas e Novo México) até o centro do México. Tem sido usado por séculos pelos efeitos psicodélicos experimentados quando ingerido.
A parte superior do cacto (que fica em cima da terra), também chamado de coroa, consiste em botões que podem ser cortados das raízes e secados. Quando cortados corretamente, novos brotos crescerão eventualmente. Quando utilizada uma técnica errada na colheita, a raiz é danificada e a planta morre. Esses botões, geralmente, são fervidos na água para produzir um chá psicoativo. A infusão resulta para o usuário, na maioria dos casos, em experiências com gosto extremamente amargo e algum grau de náusea antes do início dos efeitos psicodélicos. Isso é considerado completamente normal, de acordo com usuários e historiadores experientes.


Efeitos medicinais

 dose eficaz para a mescalina é de 300 a 500 mg (equivalente a aproximadamente 5 gramas do peiote seco) e os efeitos duram aproximadamente de 10 a 12 horas. Quando combinado com o lugar e o ambiente apropriados, o peiote é levado a um estado deintrospecção profundo, descrito como sendo de uma natureza espiritual. Às vezes, esses podem ser acompanhados por ricos efeitos visuais ou auditivos (tipo sinestesia). A menos que a experiência aconteça em um contexto cerimonial conduzido por um "peyotero" com muita experiência, similar a um xamã, recomenda-se, para a segurança, que o usuário esteja acompanhado em todas as vezes por alguém que não tenha utilizado a mesma dose. Essa pessoa é consultada como se fosse um "guia" para a viagem.


Salvia Divinorum
A sálvia origina das montanhas mexicanas de Sierra Madre, em Oaxaca. É usada nesta região pelos curandeiros e curandeiras dos índios Mazatecas, em diferentes rituais. A planta é usada sobretudo quando os xamãs sentem a necessidade de descobrir a causa da doença de um paciente no mundo sobrenatural. Os xamãs entram num transe visionário que lhes permite ver quais os passos a tomar para curarem o paciente. Este uso da sálvia continua em voga na presente geração dos índios Mazatecas. Assim como o uso da planta para xamanismo, divinação, meditação, e a busca do divino.
Sabe-se muito pouco sobre o uso da Salvia divinorum antes da sua “descoberta” no mundo ocidental no século 20. Provavelmente o seu uso é extremamente antigo, mas foi apenas quando o famoso botânico R. Gordon Wasson (que também introduziu os cogumelos psilocibinos ao mundo ocidental) trouxe um espécime da planta para mundo ocidental nos anos 60, que esta se tornou um objeto de pesquisa científica. Todavia, a sálvia permaneceu obscura até aos anos 90, quando Daniel Siebert iniciou os seus estudos sobre a planta. Hoja em dia, a sálvia é grandemente conhecida e vendida em muitas lojas e websites, mas ainda há muito a pesquisar sobre a sua química e efeitos.
Os estudos modernos sobre a Salvia divinorum começaram nos anos 30. A Salvia divinorum foi primeiro relatada na literatura ocidental em 1939, por Jean Basset Johnson, que pesquisou o uso dos cogumelos alucinogênicos no México. Ele verificou que os índios Mazatecas usavam as folhas da “hierba maria” para induzir visões. R. Gordon Wasson continuou a pesquisa nos anos 50, e confirmou a psicoatividade da sálvia. Em conjunto com Albert Hofmann, o cientista que descobriu o LSD, e Roberto G. Weitlaner, ele foi o primeiro a trazer espécimes vivos para o Ocidente. Enviaram um desses espécimes para a Universidade de Harvard em 1962, onde foi analisado por Carl Epling.
Desconhece-se ainda há quanto tempo a sálvia é usada pelos habitantes do México. Tem sido sugerido que a planta foi introduzida após a conquista do novo mundo. A prova que apoia esta teoria é o facto dos Mazatecas não terem um nome indígena para a planta: eles usam nomes que se referem a Maria ou pastora (“hierba maria” ou “ska maria pastora”), enquanto que o cristianismo e as ovelhas foram introduzidos pelos Espanhóis. Para além disso, os Mazatecas têm um método de consumo nada eficaz, o que sugere não estarem a par do enorme potencial psicoactivo.
Seja como for, R. Gordon Wasson e outros depois dele sugeriram que a Salvia divinorum poderia ser a mesma planta que os Astecas chamavam de "Pipiltzintzintli" (literalmente "o principezinho mais puro"), o que foi descrito por um autor espanhol no século 17. Nos anos 80, o pesquisador J. Valdés III continuou a investigar a história da sálvia antes da sua "descoberta" por Wasson. Ele sugere que "Pipiltzintzintli" parece mais referir-se à Cannabis do que à sálvia.

Sabe-se que os índios mexicanos Mazatecas usavam três métodos tradicionais: infusão, mastigar e engolir e absorção interna.
A infusão consiste em espremer o sumo das folhas (esfregando-as) e bebê-lo misturado com água. Este método de consumo é bastante ineficaz, pois os componentes activos não dissolvem na água, e acredita-se que a planta perde muitos dos seus efeitos quando chega ao estômago. A maioria dos efeitos resulta da absorção pelo tecido bucal.
O segundo método consiste em enrolar as folhas num maço que depois é mastigado e engolido. Embora mastigar seja uma boa maneira de usar a sálvia, engolir não é muito eficaz, pelas mesmas razões do método de infusão. Para além disso, muitas pessoas acham desagradável mastigar e engolir as folhas, pois são muito amargas e podem causar náuseas. Desconhece-se a dose usada pelos índios Mazatecas.
O terceiro e último método consiste em enrolar as folhas em um pedaço de bambu e introduzir no ânus. Este método é citado como o mais eficaz em termos de absorção dos componentes ativos, mas também o mais doloroso.
No fórum psicodélico mundial de 2008 em Basel, na Suíça, a etnobotânica Kathleen Harrison descreveu as suas experiências com os índios Mazatecas, salientado que segundo eles as folhas nunca devem ser aquecidas.

[editar]Uso moderno

Há, normalmente, quatro métodos que são utilizados para consumir as folhas da Salvia divinorum: aromatizando os ambientes, mascando as folhas, fumando as folhas e usando tinturas ou essências sublinguais.
O uso de várias plantas em rituais sempre foi prática xamânica tradicional. Elas são, geralmente, queimadas na preparação do ambiente em que são celebrados os rituais xamânicos. É dito que a fumaça das folhas inspira o xamã e o ambiente circundante, propiciando o contato com outros mundos e entidades auxiliadoras.
Sabe-se que mascar as folhas de Salvia Divinorum tem sido o método tradicional utilizado pelos xamãs mazatecas (chotachine). Segundo informações colhidas, os xamãs utilizam entre 10 e 60 folhas, aos pares, enroladas umas nas outras ("quid" ou "maço"), formando uma massa compacta, sendo então mascada, sem engolir o sumo das folhas. Para alcoólatras, o xamã chega a utilizar cerca de 100 folhas, o que sugere que o álcool bloqueie os efeitos da salvinorina. Masca-se por cerca de 30 minutos ou até atingir o estado de consciência almejado. Os xamãs afirmam ser essencial manter o sumo das folhas na boca o máximo possível, podendo-se engoli-lo após o uso ou, ir engolindo o sumo bem lentamente, à medida que se for mascando. Em geral, afirma-se que a pessoa precisa de doses maiores nas primeiras vezes, pois, segundo a tradição xamã, ela tem que "soltar as amarras e aprender o caminho". Caso sejam folhas secas, tem-se recomendado deixá-las de molho na água fria, pouco antes da mascagem, para que amoleçam e possam ser enroladas uma na outra.
Supondo uma pessoa com nível mediano de sensibilidade, tem se afirmado que 12 a 24 folhas frescas de Salvia Divinorum, mascadas por 30 minutos, são suficientes para obter um estado meditativo profundo. Neste método, o elemento psicoativo é assimilado pela língua, gengivas e demais tecidos bucais. Por isso não se deve engolir o sumo imediatamente, mas mantê-lo na boca pelo maior período de tempo possível.
Relata-se que, neste método, os efeitos psicoativos iniciais começam após 15-20 minutos, aumentando pelos próximos 30min, quando então, gradualmente, vão se amenizando até terminar uma ou, no máximo, duas horas depois, quando a pessoa estará se sentindo totalmente normal.
Há registros de que as folhas da Salvia Divinorum necessitam um alto grau de temperatura para vaporizar e que, portanto, a fim de fumar seu elemento psicoativo, seria necessário manter uma chama diretamente e, constantemente sobre as folhas moídas. Talvez por este motivo, tem-se dito que as pessoas que fumam Salvia Divinorum não utilizam cigarros, mas sim, cachimbos. Como é sabido que o corpo humano metaboliza os elementos da Salvia Divinorum vagarosamente, então o vapor ou fumaça teria ainda de ser mantida nos pulmões por cerca de 15 a 20 segundos. Quando as folhas são fumadas, os efeitos são quase que instantâneos e duram por cerca de vinte a trinta minutos no máximo, quando a pessoa estará se sentindo completamente normal. É imprescindível a presença de um "assistente" se as folhas fortificadas forem fumadas, para se evitar problemas com brasas e cachimbos derrubados inconscientemente no chão pelo experimentador. Relatam-se que são experiências de duração curta, mas muito intensas.
No mercado, existem as "folhas fortificadas", também denominadas extratos. São folhas comuns de Salvia Divinorum banhadas em solução de salvinorina na proporção de 5 vezes mais do que uma folha normal (5X), ou 10 vezes mais forte do que o normal (10X). Tem-se dito que elas são feitas para certas pessoas, denominadas "cabeças duras", que têm pouca sensibilidade à folha natural da Sálvia. Portanto, é importante verificar a sensibilidade de cada um, antes de utilizar as folhas fortificadas para incenso já que, muitas vezes, não seriam necessárias.
Há também as tinturas ou essências de Salvia Divinorum, que são um composto alcoólico, assim como são certas gotas homeopáticas, com a diferença de que possuem uma maior concentração de álcool. Trata-se de uma espécie de essência floral administrada em gotas sublinguais. Geralmente, recomenda-se diluir uma parte de essência em uma ou duas partes de água, para que a alta concentração de álcool não provoque muita ardência na boca. Aparentemente, 3 conta-gotas de essência para 6 conta-gotas de água é considerada uma dose leve mas isto dependerá da essência, do seu grau de concentração e da pessoa que experimenta.
Afirma-se que os efeitos da essência sublingual e os provenientes da folha mascada são muito semelhantes, tanto em duração de tempo quanto em intensidade. Podem durar cerca de 2 horas, se tanto, quando então a pessoa sentirá que tudo voltou ao normal, como era antes.
O chá ou infusão com folhas da Salvia Divinorum apenas tem apresentado efeitos alteradores de consciência quando preparadas com muitas folhas, em chás bastante concentrados. Neste caso, os efeitos psicoativos podem durar várias horas. Tradicionalmente, o chá de Salvia Divinorum tem sido utilizado no México para tratamento de diarréias, reumatismo e como estimulante para idosos.

Independentemente do método de utilização, não se sabe ainda se há uma dose máxima tolerada pelo corpo humano. Contudo, há relatos de pessoas que administram múltiplas doses, uma após a outra, a fim de prolongar os efeitos meditativos por um período mais longo no uso da enteógenia.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cogumelos Mágicos


 Os Cogumelos Sagrados têm desempenhado papel importante em varias cerimônias religiosas em diversas culturas de todo o Globo. Existe uma lenda, de que o homem nasceu quando tomou os cogumelos, aí ouviu pela primeira vez o verbo divino, e passou a ser, Eu Sou!. Os maias que habitavam a Guatemala há 3.500 anos utilizavam um fungo conhecido na lingua nahuátl comoTeonanácatl - "a Carne de Deus."


Os seres humanos vêm utilizando cogumelos para fins de adivinhação, clarividência,entre outros meios pra encontrar a divindade interior que habita em todas as vidas, entre tantos poderes que esse Ser sagrado pode mostrar ao homem.


O Psilocybe Cubensis é um cogumelo notório aqui no Brasil, habitando em regiões de pasto de gado, brota sobre o estrume dos mesmos. Seu princípio ativo é a psilocibina, a parte inferior do chápéu é escura e sua cor é um tom dourado escuro. Pra mim são os filhos do Sol, aqui na Terra. O mais interessante é como nasce o cogumelo. Imagine agora um zebu pastando. As plantas ingeridas vão para aquela bio-máquina, que é o seu processo digestivo, e vira depois estrume. Depositado o estume na terra, fica por conta do Universo. Vem a chuva irrigando o estrume, e em seguida o Sol com seus raios dourados, energizando.Desta alquimia natural, nasce o cogumelo. E agora pense que quando você ingerir, poderá sentir todo esse processo em sua mente, ir ao centro do seu Ser, sentir uno com tudo e com todos.


Costumo dizer aos amigos, quando experimento que são os Cogumelos que nos encontram, e não o contrário. Teve uma vez que estava no meu quarto dormindo, e sinto algo me chamando, olho pro Sol, uma manhã linda, e sinto que os cogumelos estão a me esperar, me convocando. Pego uma kombi e vou pro pasto que fica alguns km de onde moro, e quando chego lá, estão lá, Colônias de Filhos do Sol.


Outro famoso é o Amanita Muscária, que tem sido empregado há mais de 6.000 anos, por xamãs siberianos, um cogumelo vermelho com manchas brancas. É o sacramento de seus trabalhos espirituais.
A Amanita muscária é um cogumelo enteógeno, que proporciona visões e introvisões de profundo significado. Alguns pesquisadores acreditam que ele é o soma, dos Vedas (a mais antiga literatura sagrada da humanidade).
Essa planta contém elementos que permanecem intactos em sua passagem pelo organismo, por isso os xamãs siberianos guardavam e consumiam a própria urina para ser bebida no inverno, quando não havia o cogumelo.
Nas biografias legendárias de alguns adeptos do budismo, há alguns indícios que podem ser interpretados para revelar que eles consumiam o cogumelo Amanita muscaria para conseguir a iluminação.
Eles mantinham o voto de manter o segredo dessas práticas, tanto que sua identidade foi escondida atrás de um jogo de símbolos. Alguns pesquisadores afirmam que ele é o próprio Soma, dos Vedas.  Quem experimenta, não precisa dos pesquisadores pra afimar isso...

Soma era mais do que uma bebida mágica, e seu sumo expressa um deus. Sugere-se o deus Agni, deus do fogo, da Guerra e da Glória. O Mensageiro que traz em seu coração a verdade de todos os mundos.
O soma é simbolizado pelo touro, o símbolo do rig veda (hino aos deuses) da força.

Nas pesquisas, o uso do amanita aparece também em tradições da Ásia do Norte e do Sul, nas tradições germânicas ligadas a Odhin, em usos xamânicos mais adiantados nas florestas da Eurásia do Norte. Visto também, por muitos anos, no distrito de Kanto, no Japão; no Norte da Europa; Índia; e na América Central por muitos anos. Também identificado como o Haoma, dos Persas. Esses cogumelos sagrados foram utilizados por xamãs para a cura espiritual; era a entrada para incorporar o reino dos deuses.

O cogumelo sagrado Amanita Muscaria, segundo alguns pesquisadores, é o mesmo citado por Lewis Carroll em "Alice no País das Maravilhas" Teria Lewis ingerido o enteógeno para escrever seu livro ?

Relata-se também efeitos analgésicos significativos, para curar males da garganta, feridas cancerígenas, artrites.A amanita contém os princípios ativos muscazon, ácido ibotênico, muscimelk e bufoteína. Os efeitos começam entre 20 e 30 minutos após a ingestão e duram de 6 a 8 horas.
Geralmente, o usuário experimenta visões semelhantes aos sonhos.
O Amanita muscaria, em suma, é um dos cogumelos mais bonitos, com um encanto misterioso.
     
                                               Maria Sabina :
"Há um mundo além do nosso, um mundo que , próximo, e invisível. E há onde o deus vive, onde o inoperantes vivem, os espíritos e os santos, um mundo onde tudo tem acontecido e tudo é sabido.
Esse mundo fala. Tem uma línguagem própria. Eu relato o que diz. O cogumelo sagrado faz exame, me pega pela mão e traz-me ao mundo onde tudo é sabido. É eles, os cogumelos sagrados, que falam em uma maneira que eu posso compreender. Eu pergunto-lhes e eles me respondem. "

Quando eu retorno da viagem que eu fiz, tiro a prova com ele, eu digo o que ele me disse e o que me mostrou."

Maria Sabina, curandera legendária Mazateca "A Sábia dos Cogumelos Sagrados"Oaxaca, México, realizava o ritual chamado "Velada", que consiste em consumir ritualmente os cogumelos juntamente com os participantes, apresentando ao xamã os problemas para serem resolvidos, as dúvidas que afligem, perguntas para serem respondidas. Essas respostas não são dadas pelo xamã e sim pelo Cogumelo...

                                                      Psilocybe Cubensis 
                                           Meus garotos...


                                                   

Autor: Henrique Santana.

enteógenos

Enteógenos

Plantas alucinógenas têm sido usadas em ritos religiosos por várias culturas ao longo dos séculos. Ao promoverem estados alterados de consciência, estas plantas agem como mediadoras entre o mundo da experiência imediata e as infinitas dimensões espirituais que permeiam toda a existência. Por esta razão são vistas por algumas culturas como portadoras de inteligência e são consideradas fontes de uma profunda e misteriosa sabedoria, instrumentos do divino, fontes de beleza e inspiração, assim como meio para manter a integridade cultural.
Hoje em dia os devotos das experiências visionárias abastecidas por plantas preferem denominá-las "enteógenos", palavra originada a partir do grego e que quer dizer "tornar-se divino interiormente". Para esses modernos "psiconautas", a palavra psicodélico carrega demasiada bagagem cultural. O objetivo deles, ao embarcarem em viagens com os enteógenos, é acessar outros planos de consciência, entender mais amplamente seu processo de vida e se conectar com a natureza. Mas há que se ter cuidado. Embora não haja efeito colateral conhecido, nem registro de dependência química ou dano cerebral, há alguns riscos psicológicos, particularmente para aqueles com histórico de problemas mentais. Os portais da consciência só devem ser abertos em contextos seguros, para que eles promovam um encontro iluminador e não desestruturante.

O médico Otávio Castello de Campos, que toma chá de ayuasca regularmente dentro dos rituais da União Vegetal, explica: "Uma coisa é você pegar uma substância dessas, sintetizá-la e distribuí-la em uma danceteria na cidade. Outra coisa é você usar esta substância dentro de um contexto ritual, onde ela não é a finalidade em si e é encarada como um veículo sagrado, que está dentro de uma esfera cultural, um conjunto de valores".

O termo "enteógeno" foi cunhado em 1979 por especialistas da área, já que as palavras existentes não refletiam bem o significado da experiência proporcianada por esse tipo de substância. Entre as palavras que o novo termo tenta substituir estão “alucinógeno” e “psicodélico”.
“Alucinógeno” não é adequada por carregar um senso de “droga de rua”, de “fuga da realidade”.
Já “psicodélico” como disse antes carrega demasiada bagagem cultural, acabou ficando muito associada aos hippies.

Mensagem do padrinho sebastiao mota

A Santa Maria era usada para curas.Eram usadas as sementes,as folhas,o caule,  para fazer pomada,xarope e varias outras aplicações.Só que hoje  usam a Santa Maria para vícios, me culpam, como se eu tivesse algo a ver com essa atitude!
Eu sou um curandeiro, trabalho com as folhas, trabalho com Amor,com Respeito às Leis de Deus, sou um Espírito de Luz, não um zombeteiro, andam com o meu nome na boca, falando e fumando.Eu, Sebastião Mota de Melo, falo aqui em nome da Verdade, o que estão pensando a meu respeito é muito errado, cada um deve se por em seu lugar,
Sem Drogas, Sem Vícios, eu não venho onde tem Drogas.
Quando parti deste Mundo,quando me desprendi aqui da Terra, deixei todos os vícios terrenos, como qualquer um que parte, tem que deixar os vícios na Terra.Sou um Espírito de Luz,não um Espírito Drogado, Viciado.
Deus é meu Pai, não sou a favor de nenhum tipo de drogas, acusar, apontar, por o dedo na frente é fácil!

                                                Padrinho Sebastião (Sebastião Mota de Melo)


Hino da doutrina santo daime relacionado a Visão do padrinho sebastiao sobre a santa maria!


Ayahuasca

Ayahuasca

Santo Daime é um chá enteógeno, originário da floresta Amazônica. Durante milhares de anos, a bebida foi utilizado pelos povos nativos da floresta Amazónica, tanto em cerimônias espirituais quanto em práticas xamãnicas e terapêuticas. O chá de cor morena e de gosto amargo é conhecido por vários nomes: yagé, nepe, kabi, natema, hoasca, e ayahuasca. Este último nome vem da antiga língua Quechua, e significa 'Vinho das Almas'.



Os enteógenos

A ayahuasca faz parte da família dos enteógenos. Um enteógeno é uma substância que torna o utilizador mais próximo de Deus e de seus entidades divinos. Outras plantas enteógenas conhecidas são o peyote, o San Pedro, certos cogumelos, e certas plantas Africanas como a raiz Iboga. Desde milhares de anos, são conhecidas entre os xamãs para as suas informações preciosas, e para o seu poder de abrir o caminho ao mundo espiritual. Os enteógenos, utilizados tradicionalmente como alimento espiritual num contexto ritual, servem para alargar a consciência e assim alcançar a Divindade.


Cura

Para a maior parte, o desejo de cura é a primeira motivação beber o chá. Pela ayahuasca e os meios capazes de trabalhar com esta força, pessoas são curadas de dependência à droga, o câncer, traumatismos emocionais e outras doenças graves. Uma cura mais comum é a purificação de idéias fixos e comportamentos que deixam de ser benéficos à uma certa pessoa. Às vezes, a cura é associada a uma purificação física, pela qual o individu vomita o chá. Este fenómeno demonstra igualmente que o corpo humano não aceitará mais ayahuasca que pode utilizar.


Jagube & Rainha

A preparação da ayahuasca faz-se combinando o cipó 'Jagube' (Banisteriopsis Caapi) com as folhas do arbusto chamado 'Rainha' (Psychotria Viridis). Estes dois ingredientes são fervidos juntos durante várias horas, à fim de liberar as suas substâncias ativas. Enquanto a folha do Rainha contem naturalmente a substância psicoactiva DMT (dimethyltriptamine), o cipó do Jagube do seu lado contem MAOI (harmine, harmaline), que juntos produzem o efeito espiritual conhecido. O jagube é considerado pelos xamãs como a alma do chá, o guia ao fio da experiência.


Revelação

A história conta, que durante a invasão Espanhola no Perú de 1532 para 1534, o príncipe Inca Hayauasca conduziu esta ciência na floresta Amazónica e a propagou em numerosas tribos indíginas. Só foi muito mais tarde, pela urbanização constante do Brasil, que o chá voltou á superfície no mundo urbano. Assim, no início do vigésimo século, um seringueiro de origem Africana, nomeado Raimundo Irineu Serra, fez amizade com xamãs Peruanos que lhe indicaram este chá, conhecido na região sob o nome de ayahuasca.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Santa Kaya.


Os primeiros registros históricos do uso da Cannabis sativa para fabricação de papel, datam de 8000 anos a.C, na China. Depois os chineses descobriram e desenvolveram outras formas de uso da planta, principalmente para produção de artigos textêis e medicina. Mais tarde, outras sociedades, como os gregos, romanos, africanos, indianos e árabes também aproveitaram as qualidades da planta, fosse ela consumida como alimento, medicina, combustível, fibras ou fumo. Entre os anos de 1000 a.C. até meados do século XIX, a maconha e o cânhamo produziam a maior parte dos papéis, combustíveis, artigos textêis e sendo, dependendo da cultura que a utilizava, a primeira, segunda ou terceira medicina mais usada. Sua grande importância histórica se deve ao fato da maconha ter a fibra natural mais resistente e forte do que todas as outras, podendo ser cultivada em praticamente qualquer tipo de solo.

                                   Os Deuses e a Cannabis

A deusa egípcia Seshat representada com uma folha de marijüana sobre a cabeça. Seshat foi uma divindade protetora das bibliotecas, do conhecimento e da geomancia entre outras coisas.





Bast, a Artemis grega, deusa da sabedoria. Entre os egípcios, zoomorfa meio-gato, meio-mulher, acreditava-se que dominava variados aspectos da vida civilizada: do Sol Nacente, como filha de Rá; e também deusa da iluminação [intelectual], do lar, do sexo, da fertilidade e do parto, dos prazeres físicos e, curiosamente, deusa das lésbicas que, no país do faraó, eram associadas à verdade, honestidade.

As origens do uso erótico/sexual da marijüana remonta ao surgimento dos ritos de fertilidade associados às primeiras práticas da agricultura - em uma época em que a ligação do homem com a terra, com os campos, era compreendida como uma relação religiosa. Entre comunidades primitivas de caçadores, os Xamãs usaram a magia "imitativa" ou magia simpática [de reprodução, representação da realidade] para obter sucesso na expedições de caça. Vestiam peles de animais, envergavam cabeças de grandes mamíferos em suas danças mágicas. Quando as comunidades fizeram sua transição da economia de caça-coleta para a economia agrária, a mesma lógica foi aplicada aos campos cultivados. Os ciclos das colheitas eram acompanhados de simbolismos e festas rituais.

Para estimular o bom desenvolvimento dos campos, os primeiros agricultores acreditavam na necessidade de renovar, periodicamente, o "matrimônio" entre a divindade da Terra e a divindade dos Céus. [Como na mitologia grega, Urano, o Céu, fecunda a Terra, Gaia]. O tema principal desses rituais, portanto, era o sexo, posto que era/é meio de fecundação. Orgias coletivas eram praticadas nos campos; orgias que, mais tarde, foram ritualizadas em cerimônias fechadas entre o rei e sua consorte ou entre sacerdotes e sacerdotisas. 

A cannabis é considerada uma das culturas mais antigas da humanidade e a planta tem poderosas qualidades afrodisíacas. As práticas orgiásticas começaram precocemente justamente entre aquelas comunidades pioneiras no cultivo e uso da planta e uma das primeiras práticas religiosas da humanidade foi o coito ritual praticado nos campos.

                                    Experiência Religiosa

O pesquisador da marijüana, Sula Benetowa, diz que a origem deste antigo culto, da cannabis, pode ser encontrada no Oriente Médio. No artigo Tracing Onde World Through Different Languages, ele escreve: "Tendo em conta o elemento matriarcal da cultura semita é possível afirmar que a Ásia Menor foi o centro de onde se propagou ambos os caracteres socioculturais: o matriarcalismo e o uso massivo do hashish [essência oleaginosa da maconha].

Um desses "elementos matriarcais" refere-se ao culto da deusa semita Asherah [em algumas tradições, dita consorte de Jehová], para quem era queimada a cannabis como incenso sagrado. Os corpos também eram "ungidos" com um o óleo da cannabis, o Santo Óleo, semelhante ao usado por Moisés e outros profetas e reis judeus da Antiguidade.
[ver CC#5, Kaneh Bosm: the hidden story of cannabis in the old testament].

Objetos relacionados ao uso de cannabis foram encontrados em tumbas congeladas dos antigos Citas [Scythians] nas montanhas Altai, na fronteira entre a Rússia e a Mongólia. No sítio arqueológico também foram achadas sementes e restos dos "frutos" [berlotas] da planta. O Citas usavam a maconha reunindo-se em cabanas onde a erva era queimada e todos aspiravam seus vapores "mágicos" - um "efeito sauna". Essa prática de "repirar cannabis" foi mencionada por Herótodo e data de 500 a.C.. In Hallucinogenic Plants | EROWID.ORG


William Cole, em Sex and Love in The Bible, fala do culto a Asherah, enquanto cônjuge ou "aspecto feminino" do "deus" israelita Jehovah: "Era foi uma divindade da Natureza, simbolizando sexualidade e fertilidade. Em muitas passagens do Antigo Testamento existem referências a Asherah, representada [o] como um pilar de madeira, um objeto de devoção. Claramente, é um símbolo fálico, ocupando lugar similar ao Lingam hindu.

Cole também explica que muitos deuses e deusas antigos aparecem em pares de macho/fêmea, [uma referência aos Hermafroditas de Raças Antigas]. Tais deuses também são retratados criando o mundo/Universo através de uma cópula [ato sexual].

"Os devotos destas divindades, aparentemente acreditavam no dever religioso da magia imitativa na qual, homem e mulher copulavam no solo, misturando suas "sementes" e seus desejos com a terra que, assim, tornar-se-ia ou continuaria fértil, pela partilha do ato sexual praticado pelos humanos. As orgias envolviam o uso de psicotrópicos, substâncias alucinógenas ou relaxantes/excitantes além de atividade sexual intensa e heterodoxa como importante fator de eficiência "mágica"..



Canção Erótica de Salomão 

Uma passagem clássica de "erotismo bíblico", o Cântico dos Cânticos, atribuído ao rei Salomão, atualmente é amplamente aceita como um texto litúrgico-amoroso integrante dos culto ao deus/deusa da fertilidade na região do Oriente Médio. É fato histórico conhecido que o rei israelita Salomão foi iniciado em cultos estrangeiros diversos em virtude do íntimo contato com a cultura de suas numerosas esposas, provenientes de diferentes nações, como o culto a Astarte e a queima ritual do incenso de cannabis [1 Reis 11:3-5].

Não é surpresa, portanto, encontrar umas tantas referências bíblicas diretas à cannabis nos Cânticos de Salomão: 

"O quanto é intenso o seu amor, minha irmã, minha noiva! Mais delicioso que o vinho é o teu amor e a fragrância de seu óleo [ungënto], mais deliciosa é que o aroma das especiarias. Seu corpo é um pomar de frutos abundantes, de romãs, de henna e nardos, nardos e açafrões, cannabis [Kaneh Bosm] e canela e todas as árvores de incenso" ... [Cântico dos Cânticos 4:8-14]. Outra passagem demonstra explicitamente a a simbologia sexual dentro da liturgia [cerimônia religiosa]:


Meu amor tocou-me a caverna
e meu ser fervia por ele
Eu me ergui e me abri para o meu amor
a minhas mãos gotejavam a mirra
A mirra escorrendo entre os dedos
sobre as mãos...
E eu abri minhas cadeias para o meu amor
Cântico dos Cânticos 5:4-6


Astarte foi adorada como filha e contraparte [aspecto] de Asherah e, tal como sua "mãe", seu culto era associado às práticas sexuais e ao uso da cannabis. Tanto o Cântico dos Cânticos quanto o Hino a Ishtar [outra divindade mesopotâmica] são narrativas de união conjugal. Cerimônias muito parecidas, que incluem o culto ao sexo e uso ritual da cannabis, são encontradas na Índia [ainda nos dias atuais].

O Festival das Carruagens, que data de época pré-Védica, ainda é realizado pelo culto Jagahath, em Puri. Nesta antiga festividade, carruagens com decoração elaborada, representando o "mundo em ação", saem em cortejo levando a figura velada do "Senhor do Universo" e sua noiva. Acredita-se que uma das figuras veladas é um lingam [pênis] gigante.

Durante o Festival de Jagganath, as "prostitutas do templo" desempenham o papel de "esposas do rei-deus" e mantêm relações sexuais com o "rei" ou sacerdotes a fim de obter abundantes chuvas de estação. O uso da cannabis faz parte dos rituais. O pesquisador do psicodelismo, Jonathan Ott, em seu livro Pharmacotheon, conta que os ingleses suprimiram, proibindo, esse ritual em toda a Índia e a atuação das devadasis, as prostitutas sagradas. A tradição desapareceu lentamente exceto em Puri.



Shiva & Kali



O uso da marijüana é parte do culto Tântrico Hindu de Shiva e Kali, duas das mais antigas divindades do mundo. O uso erótico ritual da cannabis também está inserido em no contexto da obtenção de fertilidade. A forte associação de Shiva com a cannabis está claramente demonstrada na antiga mitologia que envolve a planta bem como as minuciosos procedimentos dos devotos em relação aos campos sagrados.

Praticantes de tantra, seguidores de Shiva e Kali ainda usam marijüana como estimulante do sistema nervoso central capaz de ativar a energia chamada de kundalini, intimamente conectada com a energia sexual. É um costume milenar. Em The Woman's Encyclopedia of Myths and Secrets, a pesquisadora Barbara Walker explica:

Os principais fundamentos das práticas tântricas podem ser encontrados em tempos pré-históricos. Basicamente, é uma teosofia [pensamento religioso] que inclui o culto à Deusa-Mãe, às forças sexuais, à fertilidade, aos fenômenos naturais, tal como nos cultos animistas. Muitos dos símbolos usados no tantrismo contemporâneo, como os órgãos sexuais feminino e masculino, são semelhantes àqueles encontrados em cavernas paleolíticas, datando de 20 mil anos, em lugares tão diferentes quanto Europa Ocidental e China.


Sexo, Maconha & Energia 

Os cultos à fertilidade, repletos de práticas sexuais, evoluíram ao longo das Eras e desenvolveram-se entre os estudiosos Gnósticos e os praticantes de Tantra. Tornou-se um "casamento sagrado" que acontece no plano mental dos praticantes. O ritual não se dedica mais à fecundidade da terra ou dos homens; antes, pretende proporcionar o encontro do indivíduo consigo mesmo e sua identificação com o Universo.

Ritos que usam o sexo e a cannabis buscam o despertar da kundalini e sua ascensão, ou seja, a ativação da energia sexual de modo tal que ela possa percorrer a coluna, alcançar a glândula pineal e atuar no cérebro como força criadora e re-generadora; e não mais e somente como força de geração física.

A glândula pineal é considerada a sede da alma, do espírito. É um órgão misterioso de funções praticamente desconhecidas mas para os praticantes do esoterismo, o uso da cannabis combinados com outras práticas, como relaxamento e meditação, produz uma ativação incomum da energia sexual. Nas palavras do místico Aleister Crowley, extremamente experiente quando o assunto é droga e sexo: "Quando você entende que Deus é meramente um nome para o instinto sexual não me parece tão difícil admitir que Deus está no sexo".

Se todo mundo fumasse maconha... Estar na “brisa” é a coisa mais linda e bela do mundo, que os mortais comuns não podem entender... Nem ao menos, tentar compreender.
Quando o macho (THC) se une à fêmea (consciência) o homem se cristifica, tornando um ser divino, pois dentro dele nasce o cristo intimo.
Se todos na terra tivessem esse mesmo ideal, nosso mundo seria completamente diferente do atual.
As pessoas, independente de classes sociais ou culturais, se uniriam e abraçariam em meio à infinita alegria que vem do fundo d’alma. Os concorrentes não se invejariam do progresso alheio.
Se todo mundo fumasse maconha, as pessoas não correriam atrás de tantas disputas por poder; não destruiriam o meio ambiente e nem ao seu próximo.
Enfim, se todos fossem brisados, nosso planeta seria um paraíso, onde reinaria a mais completa paz e harmonia. Os homens não teriam raiva e nem rancor do próximo. Nunca se entristeceriam e jamais adquiririam doenças vindas do stress; da depressão.
Deus fez os animais e as plantas para se servirem e nos servirem. Deus fez a maconha para que fosse estabelecido um vinculo intimo entre o homem e a criação de Deus, valorizando a vida como ela realmente deveria ser valorizada.
Mas os homens... Os homens so fazem que é errado. Matam, roubam e condenam a nós , os usuários da erva sagrada,perseguindo-nos; prendendo-nos.
Alegam que a maconha inibe a inteligência. Mas do que serve a inteligência ante a falta da alegria? Qual é o sentido do viver? Viver para o saber, para o pensar, ou viver pela felicidade?


Então, de a você, ó leitor comum, uma oportunidade a si mesmo. Ao invés de nos criticar, tente compreender como nós, maconheiros pensamos, agimos, e principalmente , o quanto somos felizes.